A henna é uma planta; especificamente um arbusto, o qual nome árabe científico é denominado de Hawsonia Inermis. Ela é originária dos países Asiáticos Orientais e Medianos.
Na verdade, a henna começou a ser usada pelos árabes, há milhares de anos atrás, quando o seu potêncial e uso medicinal era diminuir a temperatura do corpo humano.
Os árabes tinham o costume de andar pelos desertos em caravanas, na maioria das vezes comerciais, e desenvolveram o costume de triturar e moer esta planta, criando uma pasta, para serem passadas em seus pés e suas mãos, a fim de refrescá-los, por algum tempo, e auxiliá-los contra o calor.
Com a temperatura alta do deserto, os árabes, em suas pesquisas, descubriram que a henna era um excelente regulador da temperatura no corpo do ser humano; então, depois de certo tempo, os povos destes lugares, perceberam que seus corpos ficavam tingídos pela henna e, como não podia deixar de ser, começaram a pintar as extremidades de seus corpos, com uma espécie de tatuagem (desenhos de símbolos especiais), as quais ficaram sendo conhecidas como mehandis. Elas eram feitas em datas especiais, tais como os casamentos e festas comemorativas.
Esse costume se espalhou e, até os dias de hoje, os mehandis são tatuados respeitosamente pelos orientais.
henna possui um componente que ao contato com o ar se oxida e atua como colorante.
Ao começar a pensar na henna como uma tinta para desenhar o corpo, os árabes mudaram o procedimento, secando as folhas da henna, fazendo o pó e misturando com água, para obterem uma tinta, com a qual, poderiam pintar seus cabelos.
Os mehandis é arte milenar e pouco conhecida aqui no ocidente, embora, atualmente, muitos artistas já a estejam utilizando como arte corporal, em festas e, também, fotos artísticas.
